terça-feira, 28 de maio de 2013

Estresse faz pessoas manterem seus hábitos, bons ou maus

Velhos hábitos são mesmo difíceis de largar - sejam eles bons ou maus.
Um estudo no periódico Journal of Personality and Social Psychology contradiz a ideia de que, quando estamos sob pressão, somos guiados a hábitos criticados, como comer ou comprar em excesso.
Na verdade, somos igualmente propensos a hábitos positivos, como frequentar a academia de ginástica e comer comida saudável.
Em resumo, os pesquisadores dizem que o estresse estimula, de fato, hábitos ruins, mas também reforça os bons.
DONUTS E AVEIA
A equipe do estudo, da Universidade do Sul da Califórnia, observou os comportamentos de 65 estudantes ao longo de dez semanas.
O objetivo era estudar a força de vontade em momentos de estresse - no caso, durante o período de provas.
Descobriu-se que, quando os estudantes estavam estressados e dormindo menos do que o necessário, eles tendiam a praticar velhos hábitos, como se não tivessem energia o suficiente para fazer coisas novas.
Os que costumavam comer guloseimas e donuts de café da manhã comiam ainda mais durante a época de provas; os que eram saudáveis e preferiam comer alimentos à base de aveia também mantinham essa rotina.
Os que tinham o hábito de ler diariamente os editoriais dos jornais continuavam a fazê-lo mesmo quando tinham pouco tempo.
E frequentadores de academias de ginástica costumavam malhar ainda mais quando submetidos a estresse.
BBC
Estresse faz pessoas manterem seus hábitos, bons ou maus
Estresse faz pessoas manterem seus hábitos, bons ou maus
FORÇA DE VONTADE
"Quando tentamos modificar nosso comportamento, fazemos uma estratégia quanto a nossas motivações e autocontrole", diz Wendy Wood, a professora que liderou o estudo.
"Mas, em vez disso, deveríamos pensar em como estabelecer novos hábitos. (Os velhos) persistem quando estamos cansados e não temos energia para exercer o autocontrole."
Considerando que todos nós nos estressamos em algum momento, "o foco em controlar o comportamento pode não ser a melhor forma em alcançarmos nossos objetivos. Se você não tem muita força de vontade, nosso estudo mostra que hábitos são muito mais importantes".
Para ela, as descobertas têm implicações para pessoas que querem de alguma forma afetar o comportamento de terceiros.
"A questão central dos esforços para a modificação de comportamentos deve ser: como formar hábitos saudáveis e produtivos? O que sabemos sobre a formação dos hábitos é que queremos que os comportamentos sejam fáceis de serem executados, para que as pessoas o repitam com frequência e ele se torne parte de sua rotina."

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Derrubando paredes na sala de aula...

Com ajuda da tecnologia e dos pais dos alunos, escolas brasileiras estão criando projetos sem divisão entre salas, turmas e séries


"É uma escola diferente. Para os pais, para os educadores e, principalmente, para as crianças." É assim que a diretora Ana Elisa Siqueira define a Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima, que fica no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. Os alunos não sentam em fileiras, só tem aulas no quadro-negro de vez em quando, e estudam em grandes salões   – as paredes que separavam as antigas salas foram derrubadas. Sem provas, as próprias crianças escolhem a ordem dos roteiros que irão estudar. No currículo, além de geografia, matemática, história, português, ciências e inglês, tem ainda dança, música, capoeira, circo, e até grego e latim.
O projeto começou a ser estudado e implantado há 11 anos, depois que, ansiosos por mudanças, pais e funcionários viram um vídeo da Escola da Ponte, de Portugal – que foi idealizada pelo educador José Pacheco há mais de 30 anos e se tornou referência internacional. O que chamou a atenção de todos foi a autonomia das crianças na construção do processo educacional. E aí que tudo começou. Com muita participação dos pais.Cada um ajuda como pode, através das comissões que são formadas pelo Conselho de Escola. A jornalista Márcia Carini, mãe do Loretto e do Arrigo, faz parte da comissão de comunicação, e, por conta própria, criou a fanpage da escola no Facebook. Ela ainda faz a atualização do site com outras mães. A professora de inglês Kimberly Cober, mãe do Caíque e da Tarsila, é da comissão de festas e eventos. Para as duas, a autonomia das crianças e a vontade de aprender é o maior ganho de quem estuda lá. “Ali, todo mundo tem voz”, garante Kimberly. “O poder de participação e coletividade é muito grande”, acrescenta Márcia.Gabriela, de 11 anos, filha da Nilse, que faz parte da comissão de nutrição, e do Edson, sempre estudou nessa escola e diz que adora o método diferente. “A gente faz muito barulho, mas aprende”, contou, enquanto nos mostrava orgulhosa cada detalhe do espaço: o refeitório, a biblioteca, os grandes salões, a oca. Isso mesmo, uma oca! Durante um roteiro cultural, um intercâmbio foi feito com uma tribo indígena que, na presença do cacique, construiu um espaço onde hoje são feitas oficinas.
Também sem fileiras, divisão de salas e de turmas é o projeto Gente (Ginásio Experimental e Novas Tecnologias), que foi implantado no começo deste ano na Escola Municipal André Urani, que fica na Rocinha, no Rio de Janeiro. O espaço da escola foi totalmente reformulado para comportar essa nova proposta, onde o processo de aprendizagem é personalizado para a necessidade de cada aluno.  Os jovens são agrupados em equipes, chamadas de “famílias”, e cada um recebe um itinerário, com o que precisa aprender a cada semana. Depois de decidirem a ordem do que querem fazer, primeiro os alunos tentam resolver as dúvidas entre si. Então, o segundo recurso é um professor-mentor, e o terceiro um professor virtual. A tecnologia, portanto, tem papel fundamental, já que muitas atividades são feitas com o auxílio de computadores, tablets e celulares, como as do site Educopédia (educopedia.com.br).
Os alunos também participam de aulas de artes, teatro, dança, e as tecnológicas, como robótica e mecatrônica. Com suas “famílias”, eles também desenvolvem um projeto semestral, que faz a conclusão de tudo que aprenderam. “O papel do professor é mediar as atividades e ensinar aos alunos a arte de aprender qualquer coisa com autonomia, formando cidadãos solidários e competentes”, explica Rafael Parente, filho de Pedro e Maria Luce, e subsecretário de novas tecnologias educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Segundo ele, a ideia é que o projeto seja aplicado ainda em outras escolas da cidade, já que o modelo velho de escola não motiva os alunos e não atinge os melhores resultados. No mesmo caminho, seguem outras escolas no país, tanto na rede pública quanto na privada. É o caso das escolas de São Paulo Lumiar (particular) e a Escola Municipal Presidente Campos Salles, localizada na Favela de Heliópolis. “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas”, diz o educador, escritor e psicanalista Rubem Alves. Derrubando paredes e conseguindo maior participação dos pais e da comunidade, essas escolas estão querendo –e conseguindo– ser asas.

Reflexão...

Estava me sentindo vazia... magoada... recebi esta mensagem, desses sites  que mandam automaticamente, é  o que eu sempre falo, as vezes recebemos exatamente o que precisamos ler naquele momento.... mas nada é por acaso na vida da gente..compartilho com os amigos...


Ação de paz
A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.
Eis o seu conteúdo:
"Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinquência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz."
As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.
Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.
***
A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.
Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.
Fonte:  
Momento de Reflexão (reflexao@mailing.inf.br)
07:50

domingo, 26 de maio de 2013

Decepções da vida...

Uso este blog pra compartilhar  com amigos momentos felizes, reportagens e textos bacanas que recebo, as vezes encontro vídeos  que me fazem sorrir, sonhar, músicas lindas, mas nem tudo é  bom, nem tudo são flores, a vida é bem difícil, nem todas as palavras são verdadeiras.... algumas pessoas são covardes... levianas, desses eu  só consigo sentir pena e acho que este é o pior sentimento que alguém pode sentir pelo outro.

As vezes só fica o vazio de palavras que se perdem porque foram ditas de forma inconsequente... com um objetivo de enganar, iludir... nem sei ao certo...

Infelizmente alguns brincam com a vida e sentimentos do outro, isso faz  com que nos fechemos, criamos uma muralha e pra nos defender, passamos a não acreditar mais nas pessoas, machuca tanto.... mas a vida segue em frente!!

Lí uma frase que diz: A decepção acontece quando você descobre que o caráter de uma pessoa não combina com o sorriso que ela expressa, e as provas disso são as atitudes. (Absolutamente verdadeiro).

Navegando pela net encontrei este post... acho que expressa exatamente o que eu queria falar sobre o assunto... 

Decepções pequenas…

Decepções grandes…

Decepções profundas…

Independentemente do grau ou do tamanho, decepções são sempre decepções. E só quem vive pode calcular o quanto elas doem e deixam marcas!

Marcas para sempre?

Talvez sim, talvez não. Tudo depende da forma como eu reajo; depende da “SUPERAÇÃO”.(...)

Fonte:  http://blog.cancaonova.com/ananeri/2010/09/18/como-superar-as-decepcoes-da-vida/





quinta-feira, 23 de maio de 2013

Busca da FELICIDADE!!

Simples? Então explique 




Tem uma idéia central: não leve tudo tão a sério. “Leveza” é a palavra-chave. Não quer dizer que todos devamos instalar um sorriso permanente no rosto e começar a achar bom tudo o que acontece. Leveza significa entender que até as melhores sensações têm fim, assim como não há aborrecimento que dure para sempre. Não é para se tornar um bobo-alegre: às vezes as circunstâncias nos obrigam a reagir de jeito negativo, e isso não é necessariamente ruim.
Gianetti chama atenção para a diferença entre “ser feliz” e “estar feliz”. “Existem pessoas que levam uma vida cheia de momentos de prazer, mas que não têm um caminho ou um significado. No extremo contrário estão aqueles que abrem mão do ‘estar feliz’ por só pensar no futuro e viver com prudência demais”. Talvez o melhor caminho esteja entre esses dois. Atingir esse equilíbrio não é moleza e infelizmente não há fórmula mágica nem manual completo. O lance é prestar atenção a si mesmo e ir mudando aos pouquinhos. “As transformações mentais demoram e não são fáceis. Demandam um esforço constante”, aconselha o dalai.

Felicidade não é um fim em si, e sim uma conseqüência do jeito que você leva a vida. As pessoas que procuram receitas e respostas complicadas para ela acabam perdendo de vista os pequenos prazeres e alegrias. É o dia-a-dia de uma pessoa e a maneira como ela reage às situações mais banais que definem seu nível de felicidade. Ou, para resumir tudo: um jeito garantido de ser feliz é se preocupando menos em ser feliz.

Felicidade é um truque. Um truque da natureza concebido ao longo de milhões de anos com uma só finalidade: enganar você. A lógica é a seguinte: quando fazemos algo que aumenta nossas chances de sobreviver ou de procriar, nos sentimos muito bem. Tão bem que vamos querer repetir a experiência muitas e muitas vezes. E essa nossa perseguição incessante de coisas que nos deixem felizes acaba aumentando as chances de transmitirmos nossos genes. “As leis que governam a felicidade não foram desenhadas para nosso bem-estar psicológico, mas para aumentar as chances de sobrevivência dos nossos genes a longo prazo”, escreveu o escritor e psicólogo americano Robert Wright, num artigo para a revista americana Time.

A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade – é ela que nos força a estudar, trabalhar, ter fé, construir casas, realizar coisas, juntar dinheiro, gastar dinheiro, fazer amigos, brigar, casar, separar, ter filhos e depois protegê-los. Ela nos convence de que cada uma dessas conquistas é a coisa mais importante do mundo e nos dá disposição para lutar por elas. Mas tudo isso é ilusão. A cada vitória surge uma nova necessidade. Felicidade é uma cenoura pendurada numa vara de pescar amarrada no nosso corpo. Às vezes, com muito esforço, conseguimos dar uma mordidinha. Mas a cenoura continua lá adiante, apetitosa, nos empurrando para a frente. Felicidade é um truque.
E temos levado esse truque muito a sério. Vivemos uma época em que ser feliz é uma obrigação – as pessoas tristes são indesejadas, vistas como fracassadas completas. A doença do momento é a depressão. “A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, afirma o escritor francês Pascal Bruckner, autor do livro A Euforia Perpétua. Muitos de nós estão fazendo força demais para demonstrar felicidade aos outros – e sofrendo por dentro por causa disso. Felicidade está virando um peso: uma fonte terrível de ansiedade.
Esse assunto sempre foi desprezado pelos cientistas. Mas, na última década, um número cada vez maior deles, alguns influenciados pelas idéias de religiosos e filósofos, tem se esforçado para decifrar os segredos da felicidade. A ideia é finalmente desmascarar esse truque da natureza. Entender o que nos torna mais ou menos felizes e qual é a forma ideal de lidar com a ansiedade que essa busca infinita causa. Veja nas próximas páginas o que eles já descobriram.

Ser infeliz é preciso
Ok, já temos a receita da felicidade. Basta juntar prazer, engajamento e significado e nossa vida se resolve para sempre? Ah, se fosse assim tão simples. A felicidade, como não cansam de repetir os poetas e os chatos, é breve. Ainda bem. Felicidade, por definição, é um estado no qual não temos vontade de mudar nada. Ou seja, se passássemos tempo demais assim, nossas vidas estacionariam. A busca da felicidade é o que nos empurra para a frente – se agarramos a cenoura, paramos de correr e a brincadeira perde completamente a graça. Portanto, um pouco de ansiedade, de insatisfação, é perfeitamente saudável.

“Felicidade é projetada para evaporar”, escreveu Robert Wright. E, segundo ele, há uma razão evolutiva para isso também: “se a alegria que vem após o sexo não acabasse nunca, então os animais copulariam apenas uma vez na vida”. Mora aí um dos grandes problemas atuais. Muita gente acredita que é possível viver uma existência só de altos, sem nenhum ponto baixo, sem tristeza, sem sofrimento. E alguns estão dispostos a conseguir isso sem esforço algum, só à custa de antidepressivos.
Isso é conversa de cientista, mas alguns religiosos, em especial os budistas, já afirmam algo parecido há muito tempo. Um de seus preceitos básicos é o de que “a vida é sofrimento”. Coisa chata, né? Talvez, mas ter consciência de que o sofrimento é inevitável pode ajudar a trazer felicidade, e certamente diminui a ansiedade. O conselho do dalai-lama é que, quando as coisas estiverem mal, em vez de se entregar à infelicidade ou tentar apenas minimizar os sintomas, você respire fundo e tente descobrir o porquê da situação.
Segundo ele, grande parte da dor é criada por nós mesmos, pela nossa inabilidade de lidar com a tristeza e pela sensação de que somos obrigados a ser sempre felizes. Ao encarar o sofrimento de frente e identificar as suas causas reais, você estará dando um passo na direção do autoconhecimento, o que vai lhe permitir entender quais seus objetivos na vida, quais seus valores. Para usar a terminologia de Seligman, esse autoconhecimento dará a você mais clareza sobre que tipo de atividades lhe traz prazer, engajamento e significado. Ou seja, são esses momentos ruins que criarão condições para você correr atrás da sua própria realização – individual, pessoal e intransferível.
A receita da felicidade. Esses métodos para se tornar mais feliz foram testados em laboratório. E funcionam

Prazer
• Permita-se ter experiências sensorialmente agradáveis de vez em quando. Não se trata só de emoções fortes. A maior parte dos prazeres é bem simples: conversar, ver uma paisagem bonita, comer algo gostoso.
• Tire “fotografias mentais” dos momentos agradáveis de sua vida – repare nos detalhes, nas cores, nos cheiros. Nas horas difíceis, tente recordar-se de tudo.
• Tenha companhia. Quase todas as pessoas sentem-se mais felizes quando estão com outras pessoas. Claro que isso não significa evitar a solidão a qualquer custo, mas é importante ter amigos.

Engajamento
• Dedique-se a tudo que você faz, no trabalho ou fora. Lembre-se: a diferença entre um emprego chato e um emprego legal pode ser a sua postura. Se você se envolver mais, ele vai ficar mais divertido.
• Arrume uma atividade desafiadora, difícil, e esforce-se para se tornar cada vez melhor nela. Yoga, aeromodelismo, videogame, natação, flauta, mountain bike, culinária vegetariana, bateria. Há opções para todos os gostos.
• Exercite-se. Esporte praticado com freqüência aumenta a disposição para a vida e em geral nos deixa mais ligados no mundo e no nosso próprio corpo. Algumas pesquisas sugerem que dar risada é um ótimo exercício.

Significado
• Pesquisas mostram que escrever num diário as coisas pelas quais você é grato garante um aumento no nível de felicidade que dura seis semanas. Portanto, de tempos em tempos, lembre-se de agradecer.
• Faça atos de altruísmo ou bondade. Colabore com alguma instituição humanitária, ensine algo que você saiba (não interessa se as aulas são de alfabetização ou de guitarra), saia do seu caminho para ajudar alguém.
• Se tem alguém que foi importante na sua vida, ainda que num passado remoto, faça-o saber disso, de preferência com uma visita pessoal. Os cientistas dizem que essa “visita de gratidão” pode valer um mês de felicidade.

A receita da infelicidade
Se você quer mesmo ser feliz, precisa se convencer de que nada disso é a solução

Dinheiro
• Ele só traz felicidade até o momento em que cobre as necessidades básicas. Depois disso, mais dinheiro não altera o nível de satisfação. E um foco exagerado em coisas materiais vai esvaziar sua vida de significado.

Casamento
• Condicionar a felicidade a fatores sobre os quais você não tem controle não pode dar certo. Além disso, um casamento não tem nada a ver com um estado perene de alegria. Ele tem altos e baixos como tudo na vida.

Futuro
• “Vou ser feliz quando eu terminar de pagar meu apartamento.” É importante ter metas, mas achar que a felicidade está no futuro só adia sua realização. Sem falar que, depois de quitar a dívida, é provável que você invente outra meta, ainda mais difícil.

Carro novo
• Nossa cultura consumista e a publicidade criam necessidades novas a cada minuto. Às vezes o carro antigo ainda funciona muito bem, mas você se convence de que não pode viver sem o modelo maior que foi lançado esse mês.

Beleza
• Mais um caso de expectativa irreal. Em primeiro lugar, porque é impossível ter um corpo e um rosto perfeitos. Em segundo, porque nada disso é garantia de felicidade. Pergunte à Gisele Bündchen se ela não sofre às vezes.

Status
• Priorizar símbolos de status indica uma preocupação maior com os outros do que com você mesmo. Uma cobertura de frente para a praia é boa por causa da vista maravilhosa, não porque vai deixar os amigos morrendo de inveja.

Felicidade interna bruta
A Holanda é o país mais feliz do mundo. Mas o Brasil está bem na fita

“A Felicidade Interna Bruta de um país é mais importante do que seu Produto Interno Bruto”. A frase foi dita nos anos 70 por Jigme Singye Wangchuck, rei do Butão, um país budista espremido entre a China e a Índia. Se formos acreditar em Wangchuck, o índice mais importante que existe é aquele avaliado pela pesquisa comandada pelo especialista americano Ed Diener. Pessoas de várias partes do mundo tiveram de avaliar sua própria felicidade, dando notas. O resultado foi bem interessante. Primeiro: ficou claro que os países ricos têm níveis altos de felicidade. Nenhuma nação com renda per capita maior que 20 mil dólares por ano tirou nota de felicidade abaixo de 8 e todos os que passaram de 9 são ricos. Mas não são só os ricos que riem. Nossa América Latina também passou de ano, apesar da pobreza. O destaque foi a Colômbia – justo ela, assolada pelo tráfico de drogas e pela guerra civil. O Brasil revelou-se menos feliz que Argentina e Uruguai, uma surpresa para quem acredita no estereótipo carnavalesco. Mas também nos saímos bem.

Felicidade é...

Tirando "amor", não tem palavra mais difícil de definir. Veja aqui algumas tentativas
... “viver em paz e harmonia.”    Visão budista;
... “a atividade da alma dirigida pela virtude.”  Aristóteles, filósofo grego (384–322 a.C.);
... “uma boa saúde e uma memória ruim.”  Ingrid Bergman¸ atriz sueca (1915-1982);
... “breve. Nunca chame um mortal de feliz até ver como ele baixou à sua tumba.”Eurípedes, dramaturgo grego (480-406 a.C.);
... “um mistério como a religião. Não deveria nunca ser racionalizada.” Gilbert Keith Chesterton, escritor inglês (1874-1936);
... “algo que não alcançaremos neste mundo, mas apenas após a salvação.” Visão cristã;

... “um estado imaginário, antes atribuído pelos vivos aos mortos, hoje geralmente atribuído pelos adultos às crianças e pelas crianças aos adultos.” Thomas Szasz, psiquiatra húngaro (1920-);
... “um subproduto de alguma outra coisa que a gente está fazendo.” Aldous Huxley, escritor inglês (1894-1963);
... “o caminho. Portanto, não existe caminho para a felicidade.” Mahatma Gandhi, líder nacionalista indiano (1869-1948).

Fonte:  http://super.abril.com.br/cultura/busca-felicidade-464107.shtml

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pessoas especiais...

Ser ESPECIAL!


   Aos Que Passam em Nossas Vidas....

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.

Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.

Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.

Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.

Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "

Antoine de Saint-Exupéry

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Liberdade é respeitar as próprias escolhas e o limite dos outros


O conceito de liberdade sempre esteve ligado à ideia do livre-arbítrio, ou seja, o poder de decidir sobre o próprio destino. Contudo, por mais que a raiz desta concepção permaneça a mesma desde a Grécia Antiga, houve uma grande mudança de lá pra cá. "Hoje a liberdade é entendida na esfera individual e não coletiva, ou seja: lança-se o olhar para o indivíduo e não mais para o homem inserido na sociedade", explica a filósofa e professora Adriana Maamari. "Com isso, ao invés de liberdade, no singular, passamos a ter liberdades no plural, pois cada indivíduo teria direito a expressá-la", completa. 
Hoje, a busca pela liberdade é um caminho para a felicidade, mesmo que fugaz e temporária. "Há uma ideia de que ser livre é poder agir para desfrutar de um prazer imediato. Isso se traduz no aparecimento de relações menos estáveis, tanto profissionais quanto pessoais", acredita a antropóloga e professora Sonia Maria Giacomini. Rogério da Costa Santos, professor e doutor em história da filosofia, concorda que ser livre atualmente também significa poder desfrutar dos prazeres da vida e do corpo. "Isso era impensável nos primeiros anos do cristianismo, em que a liberdade estava associada à superação das tentações da carne e do corpo pecador", afirma. 
 
Apesar disso, a liberdade continua restrita à necessidade de se adequar à vida em sociedade. "No contexto social, é livre quem exerce sua liberdade até o limite da liberdade alheia", esclarece Adriana. Quem não se importa com os outros só se sentiria mais livre se estivesse vivendo isolado em uma ilha. "Caso contrário, acabaríamos por nos privar da liberdade que temos, já que os outros também se sentiriam no direito de exceder os nossos limites", pondera. 
 
Considerando que toda ação chama uma reação, fazer o que quer sem pensar nas consequências não torna ninguém mais livre nem garante a conquista da felicidade. Exemplo claro disso é o desabafo. "Você pode até falar o que quer para o outro, exercitando a sua liberdade de expressão. Porém, desta maneira, estará se tornando um prisioneiro da sua emoção descontrolada", opina o psicólogo e professor Claudio Paixão.

Autoconhecimento é fundamental
Segundo Paixão, só é livre quem conhece a si mesmo e ao mundo em que vive. "Quanto mais conscientes estamos dos conflitos internos e, ao mesmo tempo, quanto mais maduros estamos para lidar com a pressão dos outros e da sociedade, mais livre seremos. A questão não é não ter limites e restrições, e sim conhecê-los e saber trabalhar dentro deles", identifica. 
 
Neste exercício de autoconhecimento não há espaço para o individualismo. "Você precisa do outro para ser você mesmo. O mundo de fora proporciona aprendizados e lições, que o fazem tomar consciência dos seus limites e da sua capacidade de falhar", aponta o filósofo e professor Jorge Claudio Ribeiro. Estar bem informado sobre o que acontece de fato no mundo também é uma condição essencial para se sentir mais livre. "A informação barata e rasa que algumas mídias transmitem mascara o mundo. Com isso, as pessoas enxergam poucas possibilidades para a vida e o futuro, o mundo delas se torna pequeno", justifica. 
 
A responsabilidade de cada um
Há quem tenha dificuldade para lidar com a liberdade, já que ela traz como consequência a necessidade de se assumir a responsabilidade pelos próprios atos. "As pessoas erram mais quando se sentem mais livres. Por outro lado, também aprendem com seus erros e, em etapas seguintes, elas acertam mais", atesta Ribeiro. "A liberdade é um atributo exclusivamente humano, que nos lança à condição de incerteza, de capacidade de escolha e de ruptura com um destino predeterminado" acrescenta Adriana. 
 
A liberdade também é um mau negócio para quem desconhece seus interesses, necessidades e vontades pessoais. Para a filósofa, quem não é capaz de decidir sobre os rumos de sua própria vida acaba fazendo escolhas ruins. "Só quando nos tornamos senhores da própria consciência e recuperamos a capacidade de raciocínio, discernimento e reflexão sobre as coisas, que exercermos positivamente o nosso livre-arbítrio", finaliza. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Permita-se ser imperfeita..

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, cuido de quem vive comigo, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic . (trabalhador compulsivo).
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.


Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros...
Seu pai e sua mãe
 acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.


Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.


É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos, livros, roupas, etc.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias..


Cinco dias!
Tempo para uma massagem..
Tempo para ver a novela.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.


Voltar a estudar.
Tempo para existir
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.


Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que se lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.


Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, e o batom da M.A.C.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'


Fonte:  http://marjoriebier.wordpress.com/2011/06/30/permita-se-ser-imperfeita/

terça-feira, 14 de maio de 2013

Quem envelhece melhor?


Na minha pesquisa sobre corpo, envelhecimento e felicidade, 38% das mulheres e 25% dos homens entrevistados disseram ter medo de envelhecer.

Ambos os sexos temem as mesmas coisas em relação ao envelhecimento: doenças, limitações físicas, dependência, necessidade de dar trabalho aos outros, perda de memória, solidão, abandono, desrespeito, falta de dinheiro e morte.

Só os homens, no entanto, mencionaram o medo de ficar sem emprego na velhice, de ter arrependimentos, de frustrações, ficar inútil, chato ou deprimido.

Quando perguntei: "Quem envelhece melhor: o homem ou a mulher?", os pesquisados de todas as faixas etárias afirmaram que os homens envelhecem melhor do que as mulheres.
Um único grupo afirmou que as mulheres envelhecem melhor do que os homens. Esse grupo específico acredita que os homens ficam mais dependentes de outras pessoas do que as mulheres na velhice, têm mais problemas de saúde, morrem mais cedo, bebem mais, comem mal, são sedentários, ficam deprimidos depois da aposentadoria, têm menos amigos, não sabem aproveitar o tempo livre etc.

Que grupo seria esse, afinal, que se diferencia de todos os demais?
Curiosamente, apenas as mulheres de mais de 60 anos acreditam que os homens envelhecem pior.

Justamente aquelas que já envelheceram negam a crença que sempre alimentaram: a de que o envelhecimento masculino é melhor do que o feminino. A experiência concreta da velhice prova que elas estavam completamente enganadas.
Uma fonoaudióloga de 65 anos declarou: "Sempre acreditei que os homens envelheciam muito melhor, que suas rugas e seus cabelos brancos eram um charme. Quando envelheci de verdade percebi que isso é uma grande mentira".

Essa entrevistada considera que está "muito melhor" do que o seu marido em todos os sentidos: mais bonita, mais feliz e com mais saúde.
"Além de careca e barrigudo, ele passa o dia inteiro vendo televisão."

Mais velhas, elas constatam que, na prática, as mulheres estão mais bonitas, mais cuidadas e mais saudáveis do que os homens. Além disso, elas afirmam que estão mais felizes, mais independentes e que estão aproveitando muito mais as vantagens da maturidade do que os homens.

Por que, então, as mulheres mais jovens têm tanto medo de envelhecer e continuam reforçando a crença de que os homens envelhecem melhor?

sábado, 11 de maio de 2013

Ser mãe não é profissão...

O grande dilema do século XXI – cuidar dos filhos ou da carreira – impõe às mulheres umanova postura, mais forte e exigente

Ana Claudia Fonseca e Bruna Rodrigues

      A ativista Margaret Sanger (1879-1966), pioneira do direito feminino de evitar filhos, uma das mães da pílula anticoncepcional (veja reportagem),criou a Liga Americana de Controle da Natalidade, em 1921, ancorada em uma máxima que repetia com assiduidade: "Nossas meninas precisam entender que a maternidade é a mais sagrada das profissões do mundo, e é uma profissão que exige mais preparação do que qualquer outra destinada às mulheres". Ser mãe, hoje como antes, dá trabalho – e quase sempre em dupla jornada –, mas a metáfora do início do século XX envelheceu, e toda mulher sabe que profissão é outra coisa, é um emprego como o que os homens podem ter. A frase de Sanger, inspiradora em seu tempo, em 2010 é quase uma aberração. Atualmente, maternidade e trabalho profissional são expressões que costumam colidir. É um dos grandes dilemas de nosso tempo, a dura opção entre a maternidade e a carreira.

     É possível compreendê-lo por meio de estatísticas. Um estudo da FEA-USP mostra que trabalhadoras com filhos pequenos têm em média, no Brasil, salário 27% menor que o de suas colegas sem filhos. "Apesar de todos os avanços dos últimos anos, as mulheres continuam sendo o maior objeto de preconceito nas empresas brasileiras, seguidas pelos idosos e por menores de 25 anos", diz Hermano Roberto Thiry-Cherques, coordenador do núcleo de Ética nas Organizações da FGV-RJ.

      Há imensas dores do parto para a mãe que trabalha – é forte a cobrança, pública e privada, para cuidar do filho e do emprego ao mesmo tempo e de igual maneira, algo que não é pedido aos homens. Há excelentes profissionais que não são bons pais – e pais dedicados que não são bons profissionais. Mulheres nessas condições costumam ser empurradas para o ostracismo social.
Mulheres sem crianças nas grandes empresas dos Estados Unidos ganham quase o mesmo que os homens em posições similares. As mães com companheiro ganham um pouco menos. As mães solteiras, muito menos. Convém ressaltar que parte da razão do fosso – que diminui, porque muitas mulheres já ganham o mesmo que os homens em posições idênticas – é o avesso do preconceito de gênero. As mulheres costumam ser julgadas pelo mesmo padrão com o qual se mede a postura masculina, e, nunca é tarde para lembrar, mães engravidam – pais, não. Talvez fosse melhor ter critérios diferentes para um e outro grupo.

     Há um paradoxo instalado. A vitoriosa revolução sexual feminina, que lutou por igualdade de direitos, pode involuntariamente ter barrado o acesso das mulheres ao trabalho – pelo simples fato de que elas são biologicamente diferentes dos homens, especialmente porque concebem. O resultado: em muitos países, mesmo nos mais liberais e democráticos, as mulheres rejeitam a maternidade. Na Suíça, 40% delas não têm filhos. As que não rejeitam, adiam a maternidade, com a ajuda da medicina. Mas nem isso resolve o grande nó a desatar. Um estudo da Universidade de Chicago mostra que, dez anos depois da graduação, apenas metade das mulheres que cursaram MBA ainda trabalha em período integral. Outro levantamento americano, este com mulheres que deixaram o trabalho depois da gravidez, indica que apenas 7% delas demonstraram vontade de voltar ao batente – 74% realmente voltaram, mas apenas 40% continuaram com emprego de dia inteiro.

     Adiar a maternidade não resolve. Outra contradição deste início de século XXI complica a busca por isonomia dos gêneros. As mulheres estudam mais que os homens, ocupam mais assentos em universidades (veja o quadro),mas não se nota esse benefício nos salários quando avançam na carreira e envelhecem. Levantamento da Cranfield University School of Management, da Inglaterra, traz um detalhe incômodo. Na faixa dos 20 anos, a diferença salarial entre homens e mulheres, no mundo ocidental rico, é de apenas 6%. Com o passar do tempo, a distância aumenta para 21%. Ou seja: a mulher ganha menos quando fica mais velha, e ganha menos ainda ao associar a profissão com a maternidade. Dá-se a diferença, segundo o estudo, "quando a mulher fica grávida, mas também na primeira infância". O afastamento compulsório, por imposição da maternidade, aparta as mulheres dos cursos, das horas de trabalho, dos bônus salariais.

     É fundamental, na compreensão dessa discrepância no bolso, distinguir discriminação de desigualdade salarial. A discriminação ocorre quando a 
mulher é forçada a receber salário inferior em posto igual ao de um homem, o que é proibido por lei. A desigualdade salarial é um problema mais complexo porque tem causas diversas e sutis.

      A maioria dos empregos de meio período é feminina. Na Espanha, segundo a Fundação Mulheres, o mercado de trabalho oferece 30% menos benefícios às mulheres que aos homens. Um exemplo: a Iberia, companhia de aviação, concede prêmios por horas de voo, horas que não são amealhadas por grávidas, impossibilitadas de voar. "Uma mulher de 40 anos com dois filhos estará dois patamares abaixo em relação a homens que não tenham interrompido a carreira", disse Marisa Sotelo, da Mulheres, ao jornal El País."As horas de voo parecem um critério objetivo, mas seu resultado não é."

Não é o caso de afirmar, por estar distante da realidade, que a revolução feminina tenha sido derrotada por um desiderato biológico. O que brota são iniciativas, de governos e empresas, que começam a permitir que mães trabalhem como pais. Aumenta o número de creches. Em quase todo o mundo, o tempo de licença-maternidade cresce (no Brasil, as empresas já podem aderir à de 180 dias). O trabalho em casa (não o doméstico) aumenta. Mais de 90% das empresas da Alemanha e da Suécia têm horários flexíveis. Empresas tentam calcular como pagar a ausência da mulher, nos meses de gravidez e aleitamento, de modo a não prejudicá-las. É um movimento que muda tudo.

    Já há alguns anos se ensaia essa nova sociedade de novíssimos personagens. A paulista Inaê Cavalcanti Marcondes Machado, de 35 anos, é dermatologista, diretora de uma clínica especializada em recuperação capilar. Inaê é mãe de um menino de 1 ano e meio, tem um enteado de 5 anos, cuja guarda é compartilhada pelo marido e por sua ex-esposa, e está grávida de oito meses. Casada com um bem-sucedido empresário do ramo de exportações, atribui a chance de não enlouquecer com a jornada dupla aos avanços sociais das últimas décadas. "Meu marido está sempre presente, troca fraldas, lava a louça, só não faz o que biologicamente lhe é impossível", diz.

     Mas é, na opinião dela, ainda apenas uma "abertura promissora", o início de uma mudança definitiva. Como promessas não passam disso mesmo, e a grande transformação apenas agora toma corpo, Inaê decidiu não tirar licença-maternidade, legítimo direito. "O mercado é muito competitivo, eu perderia espaço se ficasse muito tempo fora", diz ela, com a convicção de que homens não têm esse problema. "Embora tenham outros", resume – e muitos deles se devam ao excesso de testosterona, a matriz da competitividade exagerada. A médica entende, pelo cotidiano de seu trabalho, de contato direto com as pessoas, que as mulheres conquistaram espaço em razão de uma monumental e silenciosa mudança: atributos fundamentalmente femininos, como empatia e atenção, antes desconsiderados no trabalho, desvalorizados, hoje valem ouro. "Somos mais associativas", diz.

    Patricia Nogueira, de 33 anos, mãe de um menino de 3 e grávida do segundo filho, gerente de marcas de produtos de higiene da Dove para a América Latina, conta que, antes de dar aos pais a boa notícia da primeira gestação, teve o cuidado de avisar o chefe. "Como não poderia viajar até completar três meses de gravidez, e como não queria perder espaço, tomei esse cuidado", lembra. Agora com dois filhos, ela também sabe que precisará dividir a maternidade com o marido, Alexandre. "Não sou polvo, com oito mãos, então o papel dele será essencial." Às vezes, o coração de executiva aperta, principalmente ao ouvir Diego perguntar por que ela não chega mais cedo em casa. A resposta: "Mamãe vai trabalhar porque isso me deixa mais feliz". Nos anos 1960, uma frase dessas soaria cruel. Não é.

      E, no entanto, a grande indagação permanece: onde deixar os filhos? Eis a dificuldade quase intransponível, mesmo para quem tem dinheiro e pode contratar babás e serviços de creches. Quem não pode contar com uma rede de auxílio do governo – muito comum na Europa, por exemplo – precisa pensar em um plano B. Como a crise econômica atingiu mais duramente os setores tradicionalmente masculinos, como a indústria automobilística e a construção civil, as mulheres – no exterior, mas também no Brasil – estão cada vez mais assumindo o papel de chefe de família (são 34,9% no Brasil), desafiando o status do homem como provedor. Criou-se, portanto, um novo personagem: o dono de casa. Só na Inglaterra, há cerca de 200 000 homens cuidando dos filhos e das tarefas domésticas, enquanto a esposa bate cartão de ponto na empresa. Rob Williams, diretor do Fatherhood Institute, uma organização britânica voltada aos pais que optaram por ser mãe, diz que desde 1970 aumenta o número de homens que preferem limpar o lar a passar horas dentro do escritório. "A ideia de que os homens são provedores exclusivos entra, aos poucos, em colapso", diz Williams.

     O paulista António Morey, de 55 anos, é dessa turma. Desde que perdeu o emprego em uma multinacional, há sete anos, vem assumindo todas as funções de uma dona de casa: lava, passa, faz a feira e a faxina, e ainda cozinha. A mulher, Regina, trabalha em uma empresa de administração de imóveis. Ele garante que não se arrepende da decisão, mas admite que foi difícil aceitar a nova rotina – e ser aceito pelos ex-colegas. "É complicado para a autoestima trocar de papel com a mulher", diz. "Tenho muitos amigos que estão na mesma situação econômica, mas que, por machismo ou orgulho, preferem não falar a respeito." Para derrubar o tabu, ele escreveu o livro Afinal, Quem Está no Comando?, sobre as agruras de um recém-desempregado obrigado a assumir as tarefas domésticas para não diminuir muito o padrão de vida da família. "Não há do que se envergonhar, as mulheres desempenharam essas tarefas durante séculos, agora é a nossa vez."


Mãe e mulher do século 21: filhos ou carreira?

A mulher do século XXI tem conseguido adotar uma postura muito mais forte e confiante. Os velhos conflitos entre carreira e maternidade e as culpas estão gradativamente sendo substituídas por uma consciência muito mais ampliada que possibilita o seu desenvolvimento integral. Trabalham, estudam, cuidam da casa, dos filhos, da sua própria vaidade e fazem suas contribuições sociais. Em alguns casos, a gravidez tem sido adiada e a criação dos filhos, com mais maturidade, aprimorou-se.

Algumas mais maduras, outras nem tanto, mas o fato é que a nova mulher é uma mãe com olhar 360ºC, graças ao seu engajamento em várias áreas da vida. Sabe considerar os aprendizados do passado, mas vive intensamente o presente. É forte e sabe que os filhos necessitam aprender a viver, e se empenha em lhes dar as oportunidades de aprender a autoconfiança confiando-lhes pequenas responsabilidades desde pequenos.

Torna-se cada vez mais forte e segura para colocar os limites necessários ao desenvolvimento de seus filhos. Ela aprendeu com o passado que os excessos impedem a criança a crescer e assim, eliminou coisas como mimar demais, proibir demais, poupar demais, exigir demais, confiar demais, ter expectativas demais.

Boa parte do tempo busca seu crescimento, orientada para o futuro, planejando e realizando metas e objetivos pessoais e familiares.  Está reestruturando a nova família deste século, trocando a velha divisão de tarefas por responsabilidades integrais assumidas por pai, mãe e filhos.

Ensina o filho a ser “humano” acima de tudo, com seu exemplo forte e sensível, racional e cheia de emoção. Ela erra, assume, aprende e dá a volta por cima.

Se você Mulher e Mãe ainda não está assim, aí vão algumas dicas:
- Confie que pode dar conta de tudo isso.
- Utilize todas as suas qualidades naturais.
- Continue sendo polivalente, capaz de fazer várias coisas simultaneamente. E lembre-se, isso é uma característica da geração de seus filhos, portanto eles se identificarão com você.
- Use discernimento e lógica para manter-se conectada ao mundo real.
- Fortaleça sua garra, coragem, determinação e perseverança, continue sempre.
- Perceba que sensibilidade quer dizer sentidos aguçados e não fragilidade. Utilize seus sentidos para perceber mais as coisas e as pessoas à sua volta.
- Seja feminina, suave, harmoniosa e bela.
- Confie na sua resiliência, pois ela é a capacidade que permite que você absorva impactos sem perder a sua forma, a sua natureza, as suas propriedades de mulher.
- Viva generosamente, utilize sua capacidade de se doar incondicionalmente.
- Esbanje o seu poder de sedução, seu poder de persuasão e conquiste o que você acredita.
- Agora mais do que nunca tenha a decisão de ser feliz em TUDO.
- Honre e reconheça a importância daqueles (pais, avós, professores, empregadas, tios, padrinhos) que compartilham com ela a missão de conduzir os filhos para uma vida saudável e feliz.
As mães do século XXI acima de tudo amam e aprendem da vida junto com os filhos.                                   

Autor: Sobre Roselake Leiros, Coach de carreira e de vida, diretora da CrerSerMais – Desenvolvimento Humano.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sinead O'connor Nothing Compares 2U

Essa música marcou a década de 80, gosto muito, nos transporta a uma época da música que infelizmente  não volta mais.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

8 cursos de inglês online grátis que você deveria conhecer


Vez ou outra, alunos me pedem dicas de cursos de inglês online grátis, para que eles possam se aperfeiçoar no idioma e aumentar o vocabulário. Para atendê-los, pesquisei diversos sites e montei, no final, umaseleção  com apenas 8 links. Os cursos têm pontos em comuns, claro, mas também apresentam conteúdos diferentes e complementares. Se você estudar todos eles, não só vai economizar seu dinheiro, mas também irá aumentar seu conhecimento de gramática, vocabulário inglês e compreensão auditiva.
 8 cursos de inglês online grátis que você deveria conhecer
Cursos de Inglês Online Grátis (textos em inglês)
01 – English Online  – é um curso bem estruturado. Traz conteúdo amplo para estudantes de nível básico, intermediário e avançado. Apresenta vídeos.
02 – Learn English Online – Este site apresenta um amplo conteúdo focado exclusivamente para estudantes de nível básico. É bem organizado.
03 – Learn American English Online – o foco do site é inglês americano. Há vídeos. Na seção de “reading”, você pode gravar sua voz para comparar sua leitura com a de um nativo.
04 – 1-Language – Curso de inglês com 70 lições para atender estudantes de nível básico e intermediário.
05 – BBC – Curso de inglês bem estruturado, com material de texto e vídeo excelentes.
06 – USA Learns – Curso de inglês americano voltado para o público adulto. Ele melhora sua habilidade de escrever, ler e falar em inglês.
Cursos de Inglês Online Grátis (textos em português)
07 – Curso de Inglês Grátis – esse site apresenta gramática inglesa para estudantes de nível básico e intermediário. Também há textos exclusivos para “phrasal verbs”, compreensão oral e expressões idiomáticas.
08 – Zap English – como os demais, esse site dá um foco em gramática. Como diferencial, ele dedica um espaço para traduzir músicas inglesas e ensina expressões idiomáticas. Há também uma seção exclusiva para pronúncia de palavras.