quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Você pode vencer... Acredite

Este Vídeo marcou minha vida em um momento que eu estava no chão, retomando  minha vida do zero e deixando 20 anos para trás, me deu forças para recomeçar e acreditar em mim.   Espero que possa ajudar outras pessoas.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=o_ZeV8h9jhE





sábado, 19 de agosto de 2017

Com quantos "nãos" se faz um fracasso?


Sou de uma geração que está em lento e inexorável processo de extinção. Fomos preparados para competir. Não precisamos vencer, precisamos tentar. Podemos perder e isto é natural do jogo, não deixa traumas. O fundamental é ter claro que fez o melhor. Nunca foi o jogo de cena para mostrar para alguém cumprir tabela. Fazíamos e fazemos pela plena sensação de tentar sempre, realizar algo e isto não tem preço. É uma daquelas coisas que Mastercard não paga 
Num desses dias me surpreendi com um artigo celebrando a vitória do não. Na contramão de tudo o que move o ser humano para a frente. Fiquei curioso e li o artigo de Lucy Kellaway, “Por que as pessoas mais bem-sucedidas dizem não”. O texto original, publicado no Financial Times e depois no Valor Econômico, identifica uma tendência de que as pessoas estão dizendo mais “não”. Como se novidade fosse? Tudo ali me causou estranheza, das coisas insossas como rejeitar café até outras, mais sérias, como evitar reuniões de trabalho. É, claro, cheguei ao final muito irritado!

Desde que comecei a trabalhar, antes mesmo de assumir qualquer cargo de chefia, sempre tive dificuldade em manter boa relação com gente que cultua o não. Eu mesmo, se bobear, me transformo em um ranzinza adepto do não. Quando embarco nessa onda apelo ao estribilho de Tempos Modernos (Lulu Santos e Nelson Motta): “eu vejo um novo começo de Era, de gente fina, elegante e sincera, com habilidade para dizer mais sim do que não”, simples e verdadeiro! Levanto e espanto esse espírito Lyppy & Hardy, os mais velhos vão lembrar do desenho animado e do mote da pessimista hiena: “ohh vida... ohh azar..."


Não vejo futuro auspicioso para quem cultua ou se esconde atrás do “não”. Há tempos, no início desse século, tive uma reunião de trabalho com uma “menina” (mais de 20 e menos de 30, na época). Ela se apresentou dizendo que já havia fechado meia dúzia de empresas digitais. Todos estamos sujeitos às quedas mas tenho dificuldade para entender por quais razões uma pessoa usaria isto como cartão de visitas?

Minha curiosidade, como resultado da nossa conversa, me levou a uma pesquisa rápida para tentar entender o perfil da “menina fracasso”. Era filha de um executivo graduado em um dos maiores bancos no país, bem-educada e com acesso fácil às portas certas. Concluí que demoraria ainda para entender o poder mágico e inspirador do sucesso. Pelo modo como falava do fracasso, parece que não aprendeu muito com ele!


Estranho essa complacência generosa com o fracasso nos dias complicados de hoje. Não acredito que isto gere bons resultados. Sucesso virou termo estigmatizado, associado a dinheiro. Há uns bons anos, não raras vezes, costumo grafar $uce$$o, com cifrões, sem nenhum pudor. À beira da “melhor idade” perdi alguns pruridos. Se na juventude fui comedido, eufemismo para insegurança e ignorância, ao defender algumas ideias, hoje ando menos discreto e mais seguro, não menos ignorante. O fato é que a vida me deu imunidade contra modismos de ocasião!

Compreender o circulo virtuoso por trás de sucesso, grana e liberdade leva tempo. Essa combinação se clareou para mim de alguns anos para cá, quando minha perspectiva de futuro começou a ser drasticamente reduzida. Nada sério, apenas a consciência de que o tempo não pára! Nessa fase trocamos a disposição adolescente de “mais um dia” pela prudência realista do “um dia a menos” e tudo o que queremos é que eles sejam prazerosos.


Naturalmente temos definições diferentes de sucesso para períodos distintos da vida. Até algumas décadas atrás para mim era sinônimo de felicidade. Ter sucesso tinha o único objetivo de me fazer feliz e "contaminar" as pessoas do meu em torno. Nesse contexto nunca houve espaço para comemorar o “não” porque estava focado no sim, que era uma boa medida das coisas que podia construir, conquistar e pragmaticamente usar, na hora! 

De uns bons tempos para cá todos devem participar de tudo, certo? Você vai à escola do seu filho e o vê participar dos jogos. Ele ou ela é ruim de… basquete, vôlei ou futebol, que seja! O resultado não importa. São crianças e precisam participar. Você fica feliz, ele fica feliz, todos ficam felizes. Mas nosso time perdeu? Qual é a lição? Todos participaram? Fortalecemos a união entre os todos os alunos? Ensinamos que todos devem ter oportunidade e o resultado é um detalhe? Será que no jogo da vida, analogamente, o resultado também não vira um detalhe? Na escolinha, com crianças, talvez isto não faça mesmo sentido nessa fase mas, e quando isto continua pela sua vida afora?

O culto ao “não” transforma tudo em detalhe. Se você não atingir alguns objetivos, tudo bem! Se você não chegar na hora, tudo bem! Se você não cede seu lugar para alguém mais velho, tudo bem! Se você não estiver afins daquela reunião, tudo bem! Se seu deputado ou vereador não honrar seu voto, tudo bem! Das coisas menos importantes, rapidamente chegamos a atitudes graves e com conseqüências sérias.

Ninguém quer uma sociedade que celebre vencedores e destrate perdedores. Queremos uma sociedade que valorize o caminho, onde sucesso e fracasso, depois do "bom combate" seja um detalhe. Vivemos de exemplos. Educação é exemplo! Quando abro mão de bons moldes, perco as referências e se tanto faz ou se tudo é detalhe, logo menos não conseguiremos distinguir sucesso e fracasso. Nessa hora a história da "menina fracasso" não vai causar estranheza em mais ninguém. É isto que queremos?


Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/com-quantos-n%C3%A3os-se-faz-um-fracasso-claudio-odri

Sua relação com o trabalho -Texto que recebi dos fóruns do Linkedim


"...Eu tenho 53 anos e estou desempregado. Fiz muitas coisas erradas na minha vida... acho que eu fiz tudo errado..."
Assim começou o feedback que eu recebi ontem e que me deu uma garra animal pra continuar a minha jornada para mudar o mundo do Trabalho! (já já eu conto como terminou... segura a curiosidade aí!)

Eu já vi algumas torcidas de nariz, quando digo Trabalho é uma forma de Amor.
Normalmente, o problema é que as pessoas confundem (MUITO!) Trabalho com Emprego.
TRABALHO é a sua relação produtiva com o mundo! É a forma como você enxerga sua criatividade, sua capacidade individual, sua força, sua intenção, sua ação, sua produção como forma de SER. É como a gente se mostra por meio das ações! (Portanto, tem que produzir!!)
Trabalho é um esforço intencional para criar algo, transformar, oferecer um serviço, criar valor! É uma ação com um enorme potencial de impacto sobre as pessoas, mas também sobre você (que executa a ação!).

E é aqui que, normalmente, a gente não enxerga o efeito.
Trabalho tem um papel essencial na sua constituição como indivíduo. Uma espécie de reforço psicológico e construção da sua identidade!
Por isso é impossível ser plenamente feliz sem enxergar essa relação.
Trabalho não é, necessariamente, uma relação remunerada. É uma compreensão da sua relação com a capacidade produtiva (isso também vale para estudo e aprendizado, viu!).
Por exemplo, quando você faz um almoço ou jantar para amigos, você tem duas alternativas:
a. escolher uma receita legal, comprar ingredientes, colocar sua intenção na criação e produção da refeição, se divertir enquanto faz a comida e, finalmente, ver e oferecer o resultado do seu Trabalho (entendeu? ;^). Isso causa um reforço em você! (e nos outros também!)
b. encarar o encontro como uma obrigação, ferver água, jogar um macarrão qualquer e abrir uma lata de Pomarola (juro, não recebi bola pela propaganda ;^). Essa ação "vazia" não é o Trabalho a que me refiro aqui!!!

A grande diferença: INTENÇÃO!
E o Emprego?
EMPREGO é a sua relação com um empregador. Um acordo comercial com impactos principalmente no âmbito social e econômico.
Você se compromete a contribuir com uma determinada "performance" ou "entrega" (normalmente apresentada em uma descrição de cargo muito menor do que você vai fazer de verdade).

O empregador se compromete a cumprir uma determinada "compensação financeira" (normalmente apresentada como salário, e muito menor do que poderia ser se você tivesse a chance de ampliar a sua contribuição).
Ou seja, Emprego é a formalização de uma relação de Trabalho. (uma alternativa de formalização entre váaarias existentes atualmente - se você é autônomo ou estudante, pense em como você está vendo a obrigação com as atividades!).

Buscamos a relação de Trabalho para alimentar a nossa vida, e buscamos a relação de Emprego para alimentar a nossa conta bancária.
O ideal, obviamente, é conseguir aproximar os dois conceitos. Ou seja, conquistar um Emprego em que você possa desenvolver e experimentar essa relação de Trabalho.
Mas não se iluda! Isso não é papel do patrão ou da empresa! Quem tem o poder de imprimir um significado na relação e ampliar o impacto da ação é VOCÊ!

Você é maior (muito maior!) do que o seu cargo!
Você tem mais impacto (muito mais!) do que imagina!
Você pode fazer mais (muito mais!) do que tem feito!

Na semana passada, fiz uma palestra com o tema "O novo significado do Trabalho" e, no final, uma senhora de cerca de 80 anos veio me parabenizar e dizer que ela ficou muito feliz com a palestra e que "até ela" (mal sabe ela que é "tão" especial e não "até") ficou animada para produzir e contribuir mais! Coisa linda! <3 font="">
Ontem, quando acabou a palestra e painel de discussão sobre "O profissional do futuro", enquanto várias pessoas tiravam fotos e agradeciam pelo evento, o Marcos veio até mim, se apresentou e o feedback do início desse artigo seguiu assim:

"Eu me senti na obrigação de vir te contar que no final da sua apresentação, alguma coisa me emocionou muito. Eu tenho 53 anos e estou desempregado. Fiz muitas coisas erradas na minha vida... acho que eu fiz tudo errado. E está na hora de eu dar certo. Você me motivou demais. Não sei exatamente o que foi que você disse que disparou esse sentimento, mas eu queria te agradecer e te contar. No meio de 300 pessoas, você me acertou em cheio. Muito obrigado!"
Marcos, você que me acertou em cheio, cara! Muito obrigado!

***
E não é que esse tal Trabalho é mesmo uma forma de Amor?
Coloque mais de você no seu Trabalho!
Se gostou do texto e das reflexões, por favor, compartilhe e clique em gostei! Também vou adorar interagir com você na sessão dos comentários! Eu realmente busco responder todo mundo!

Já faz tempo que eu estou nessa jornada de mudar o mundo do Trabalho e hoje sou especialista em novos modelos de gestão e o futuro do Trabalho.
Tive muitos empregos, mas depois de trabalhar em uma empresa de 12.000 funcionários, sem cargos e sem chefes! =^) eu resolvi mudar a porra todaaaaa! ;^)

Fundei a Exboss (ex-chefe, saca?) - consultoria para ajudar organizações e pessoas a encontrarem um jeito menos sofrido de trabalharem juntas, porque do jeito atual, ninguém merece...

domingo, 13 de agosto de 2017

Filho de Fábio Júnior emociona


Essa música marcou uma época e muitas vezes  chorei, fez parte de minha história, hj recebi no meio de tantos vídeos do dia dos pais e mensagens compartilhadas,  resolvi compartilhar aqui porque é muito tocante. Nem sou fã do Fábio Júnior mas esta música marcou minha geração.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=NqKHvYXci4Y

sábado, 12 de agosto de 2017

Homenagem ao dia dos Pais



Ser Pai...É presenciar o milagre da existência:
Ver nascer o primeiro sorriso,
O balbucio das palavras inaugurais,
Os primeiros passos inseguros.


Ser Pai...
É testemunhar a batalha do crescimento:
Enxugar as lágrimas de frustração e tristeza,
Socorrer quedas e tropeços.
Ser Pai...É partilhar da alegria de cada conquista, aplaudindo-a,
É dividir o peso de cada derrota, confortando-o,
Sem todavia tomá-las para si.
Ser Pai...É oferecer braços que estendam para o abraço,
Mãos que acariciam ou seguram com firmeza,
Colo que reconforta e aconchega.
Ser Pai...É ter olhos atentos que enxergam a alma além do rosto,
e mostrar o sorriso que alegra trazendo segurança,
e abrir o coração que entende através das palavras.
Ser Pai...É ter a voz mansa nos lábios,
Voz que acalenta e ensina com paciência,
E não o grito dos autoritários, donos de única verdade.


(Maria Luíza Brina)

“Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino.”   (Charles Reade)